sábado, 2 de fevereiro de 2013
ABENÇOADO É QUEM ABENÇOA
Lucas 1.48
Se pudéssemos definir o que é a religião numa só expressão, diríamos que é a busca da bênção de Deus. Esta é a perspectiva humana, e Deus a considera.
Se quiséssemos definir numa só expressão o projeto de Deus para a humanidade, bastaria que lêssemos o que escreveu o apóstolo Paulo: o Senhor deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1Timóteo 2.4). Jesus Cristo veio ao mundo para possibilitar de forma concreta esta salvação.
Assim, o homem deseja ser abençoado por Deus e Deus deseja abençoar o homem.
Para abençoar o homem, Deus usa vários agentes, que são sempre outros homens. Ao longo da Bíblia, Deus por vezes se serviu de meios supra-humanos, enviando anjos; no entanto, alguns anjos eram humanos, e não celestiais. Jesus Cristo foi um destes meios celestiais, ao nos dar sua própria vida, coisa que nenhum anjo pode fazer, mas Ele o fez.
Deus, por seu Espírito Santo, doou aos seus filhos os recursos indispensáveis para que possam continuar a "onda" abençoadora de Deus. Ele quer abençoar e, para abençoar, abençoa pessoas que abençoam pessoas. Esta é a "corrente" divina.
Um dos exemplos de pessoas abençoadas para a abençoar é Maria de Nazaré, a mãe de Jesus.
Tão logo soube que estava grávida, ela cantou uma canção, que revela bem o seu caráter:
A minha alma engrandece ao Senhor,
e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,
porque contemplou na humildade da sua serva.
Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,
porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.
A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem.
Agiu com o seu braço valorosamente;
dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.
Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes.
Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.
Amparou a Israel, seu servo,
a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.
(Lucas 1.46b-55)
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